Após a conclusão do Estudo Atuarial de Extinção do Instituto de Previdência Municipal de Vilhena (IPMV), o prefeito Flori Cordeiro de Miranda Júnior anunciou oficialmente que não haverá extinção do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do município.
O levantamento técnico, realizado em junho de 2025, avaliou os cenários de manutenção e de migração do sistema previdenciário municipal para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Os resultados mostraram que a extinção do IPMV, em qualquer hipótese, traria maior ônus financeiro aos cofres públicos, ampliando o déficit atuarial e comprometendo as finanças de longo prazo do município.
De acordo com o estudo, a manutenção do RPPS, mesmo com necessidade de ajustes e amortização de déficit, apresenta melhor equilíbrio financeiro e menor impacto futuro em comparação às alternativas de extinção. Os cenários de migração para o RGPS, por outro lado, apontaram para déficits que poderiam superar R$ 675 milhões, além de transferir integralmente para a prefeitura a responsabilidade sobre benefícios e compensações previdenciárias.
O prefeito destacou que a decisão leva em conta a sustentabilidade financeira e a segurança dos servidores municipais. “Nosso compromisso é assegurar que os direitos previdenciários dos trabalhadores sejam preservados sem comprometer a saúde fiscal do município. O estudo demonstrou de forma clara que a extinção do IPMV não seria viável”, afirmou.
A administração municipal reforçou ainda que continuará acompanhando de perto a gestão do instituto, adotando medidas de equilíbrio atuarial e aperfeiçoamento da política previdenciária, em consonância com as recomendações técnicas apresentadas.
Com isso, os servidores de Vilhena podem ter a certeza de que o IPMV seguirá existindo, garantindo a proteção previdenciária sob a gestão do município.